Lula ignora pedidos por diversidade no STF e considera mulher para AGU

Sofia Castro
Tempo: 1 min.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou Jorge Messias para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), desconsiderando apelos de organizações que clamavam por mais representatividade feminina e negra na corte. A decisão gerou críticas de entidades como Fórum Justiça e Themis Gênero e Justiça, que instaram o governo a transformar seus discursos em ações concretas visando a igualdade de gênero em cargos públicos.

Além das críticas, aliados de Lula acreditam que ele ainda pode corrigir o rumo ao considerar uma mulher para o cargo de Advocacia Geral da União. Entre as principais candidatas estão Anelize Almeida, Isadora Cartaxo de Arruda e Adriana Venturini, todas funcionárias de segundo escalão na AGU. A escolha de Messias, segundo as organizações, perpetua um padrão de exclusão no sistema de justiça brasileiro.

Atualmente, o STF conta apenas com uma mulher, Cármen Lúcia, após a aposentadoria de Rosa Weber em 2023. A expectativa agora é que a próxima indicação de Lula para a AGU traga uma mudança significativa ao cenário de representação, respondendo às demandas por diversidade e inclusão no governo. O futuro das indicações ainda pode influenciar o debate sobre a reforma do sistema de justiça no Brasil.

Compartilhe esta notícia