Um novo estudo da Universidade de Zurique sugere que os avanços tecnológicos e a industrialização acelerada estão comprometendo a saúde do ser humano. Os pesquisadores indicam que a biologia humana, moldada por milênios de evolução, não está preparada para o ritmo das mudanças do Antropoceno, resultando em doenças inflamatórias e queda nas taxas de fertilidade.
Os cientistas analisam como fatores modernos, como poluição, luz artificial e rotinas aceleradas, geram estresse contínuo, o que pode levar a transtornos de ansiedade e doenças crônicas. A pesquisa enfatiza que a adaptação biológica ocorre ao longo de milhares de anos, um prazo incompatível com a velocidade das transformações atuais no ambiente urbano e tecnológico.
Para enfrentar esses desafios, os pesquisadores defendem uma reaproximação com a natureza e o desenvolvimento de cidades mais saudáveis. A reconfiguração do espaço urbano deve considerar os efeitos fisiológicos mensuráveis, propondo soluções que priorizem a saúde da população e a preservação ambiental, garantindo um futuro mais equilibrado para a espécie humana.