O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, atraiu uma multidão ao Centro do Rio de Janeiro, onde eventos culturais e homenagens marcaram a data. O famoso Cortejo da Ciata, que homenageia uma importante figura histórica do samba, deu início às festividades no Terreirinho da Ciata, reunindo centenas de pessoas ao lado de autoridades, como o prefeito da cidade.
Os festejos se estenderam pelo Largo da Prainha e Cais do Valongo, onde uma feira de empreendedores negros e apresentações artísticas celebraram a cultura afro-brasileira. Líderes de movimentos sociais, como o presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro, enfatizaram a relevância da alegria e da celebração como formas de resistência e luta antirracista, destacando a importância do reconhecimento da história negra no Brasil.
Além das festividades, o evento incluiu homenagens a mulheres negras influentes na luta antirracista, como a lendária porta-bandeira Selminha Sorriso. Com uma programação rica em música e rituais, a celebração reafirmou a Pequena África como um espaço cultural significativo, onde a resistência e a alegria se entrelaçam em um dia de grande importância histórica.