O documentário ‘Meu Ayrton’, que estreou recentemente, traz uma nova abordagem sobre a vida do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, ao destacar a voz de Adriane Galisteu. Dirigido por João Wainer, o filme foi lançado um ano após a comemoração dos 30 anos da morte de Senna, buscando apresentar uma narrativa menos convencional e mais humanizada sobre o ícone do automobilismo.
A proposta do cineasta visa restabelecer a presença de Galisteu, que foi uma figura importante na vida de Senna, mas frequentemente ignorada nas narrativas predominantes. Wainer se propôs a oferecer ao público uma versão mais autêntica e íntima da história, contrastando com as representações tradicionais que muitas vezes idealizam o piloto. O filme promete trazer à tona aspectos da vida pessoal e emocional de Senna que permanecem obscuros.
As implicações desse documentário vão além de apenas reviver a história de Senna; ele também provoca uma reflexão sobre a maneira como as narrativas são construídas e quais vozes são priorizadas. Ao dar espaço a Galisteu, o filme contribui para uma discussão mais ampla sobre a representação de figuras públicas e a importância de diferentes perspectivas na formação da memória coletiva. Essa abordagem pode redefinir como o público vê Senna e aqueles que foram próximos a ele.