Recentemente, a decisão do presidente dos Estados Unidos de isentar mais de 200 produtos brasileiros de tarifas adicionais foi recebida com otimismo em Wall Street. A medida, que se alinha com as conversas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a administração americana, é interpretada como um sinal de que um acordo comercial definitivo pode estar se aproximando.
O diretor de pesquisa macroeconômica do Goldman Sachs, Alberto Ramos, destacou que essa redução de tarifas, anunciada em 20 de novembro, aumenta a probabilidade de um acordo em breve. A estratégia dos EUA parece ser influenciada pela pressão inflacionária interna, especialmente em produtos como carne, que têm visto aumentos significativos de preços. Além disso, o Brasil busca uma pausa nas tarifas para facilitar discussões sobre o comércio bilateral.
Com essa nova abordagem, o governo brasileiro espera chegar a um acordo provisório até o final deste mês ou no início do próximo. Entretanto, ainda persistem tarifas elevadas sobre certos produtos, e o objetivo é eliminá-las completamente. A situação continua sendo acompanhada de perto, pois as negociações comerciais entre os dois países têm potencial para impactar significativamente a economia em ambos os lados.