A Black Friday deste ano está projetada para movimentar R$ 5,4 bilhões no comércio brasileiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Essa previsão marca um crescimento de 2,4% em relação ao ano passado, considerando a inflação do período. A data, que ocorre em 28 de novembro, já se consolidou como a quinta mais importante para o varejo nacional.
O economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, destaca que a pesquisa abrange o impacto das vendas ao longo de todo o mês de novembro. Os setores que devem se destacar incluem hiper e supermercados, eletroeletrônicos e vestuário, com vendas expressivas. Apesar do crescimento, a entidade aponta desafios como o alto nível de endividamento das famílias e a taxa de juros elevada, que podem limitar um desempenho ainda melhor nas vendas.
A Black Friday brasileira, inspirada na tradição americana, requer atenção redobrada dos consumidores devido a possíveis fraudes e preços inflacionados. A Secretaria Nacional do Consumidor disponibiliza orientações para evitar enganos na hora da compra, como desconfiança em relação a descontos muito baixos e checagem da reputação de lojas. Em um cenário onde 63% dos consumidores não conseguem identificar golpes envolvendo inteligência artificial, a cautela se torna ainda mais necessária.


