Nesta quinta-feira (20), quatro pessoas, entre elas uma criança de um ano, perderam a vida em novos bombardeios israelenses no sul da Faixa de Gaza. Os ataques ocorrem em um contexto de acusações mútuas entre Israel e o Hamas, que alegam violação da trégua em vigor desde outubro. A situação se intensificou após a retomada dos ataques por parte de Israel na quarta-feira, resultando em um dos dias mais sangrentos desde o início do cessar-fogo.
Os bombardeios mais recentes deixaram um saldo trágico de 31 mortos, conforme relatórios de autoridades locais e hospitais. Os moradores de Gaza expressam seu medo e angústia, temendo um retorno à guerra, enquanto a Defesa Civil da região confirma que as vítimas eram da mesma família. O Exército israelense justifica os ataques como uma resposta a ações do Hamas, afirmando que suas operações visam desmantelar infraestruturas terroristas.
A escalada da violência gera apreensão sobre a fragilidade da trégua e o bem-estar dos civis. O Hamas denunciou os ataques como uma “escalada perigosa” e pediu aos mediadores, incluindo os Estados Unidos e o Catar, que intervenham para restaurar a paz. Com a intensificação das hostilidades, a situação em Gaza se torna cada vez mais crítica, levantando questões sobre os próximos passos nas negociações de paz e as consequências humanitárias dos bombardeios.