O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lida com uma escalada nas tensões militares com os Estados Unidos, que recentemente enviaram tropas ao Caribe e Pacífico. O governo venezuelano afirma que a real intenção dos EUA é derrubar Maduro e tomar o controle das vastas reservas de petróleo do país. Para evitar o pânico entre os cidadãos, Maduro tem adotado uma abordagem que mescla humor com críticas às ações americanas.
A propaganda do governo inclui a exibição de episódios de um desenho animado intitulado “Super Bigode”, onde Maduro, representado como um super-herói, enfatiza a paz e a defesa da nação. Além disso, o presidente se apresenta em discursos públicos frequentes, buscando se mostrar como um líder pacífico, mas pronto para agir. Contudo, as Forças Armadas também têm divulgado vídeos mostrando preparativos militares, destacando a dualidade da mensagem do governo.
Em meio a isso, Diosdado Cabello, ministro do Interior, tem intensificado a retórica contra os EUA, acusando-os de agressão e ironizando a autorização de operações da CIA na Venezuela. Cabello foca suas críticas principalmente no secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, sugerindo que as ações americanas visam interesses políticos internos e não questões de segurança. Assim, a máquina de propaganda venezuelana continua a operar intensamente, apresentando uma narrativa de resistência contra um inimigo comum.


