Um tribunal da Nigéria condenou Nnamdi Kanu, líder do grupo separatista Indígenas do Povo da Biafra (IPOB), por acusações de terrorismo em 20 de novembro de 2025. O juiz James Omotosho declarou que a acusação provou que Kanu incitou ataques contra autoridades de segurança e civis no sudeste do país, utilizando sua influência para fomentar a violência. Kanu, que também é cidadão britânico, foi um dos principais ativistas na luta pela independência da Biafra, uma região que busca se desvincular da Nigéria.
As repercussões da condenação de Kanu podem ser significativas, especialmente em um país onde os movimentos separatistas têm ganhado força nos últimos anos. A decisão do tribunal pode gerar um aumento nas tensões entre os grupos que reivindicam a independência da Biafra e o governo nigeriano, que tem enfrentado desafios em manter a coesão nacional. Além disso, a condenação pode impactar as relações entre a Nigéria e o Reino Unido, considerando a cidadania britânica de Kanu.
Os desdobramentos futuros incluem a possibilidade de protestos e manifestações por parte dos simpatizantes de Kanu e do IPOB, que já têm um histórico de resistência contra o governo. A situação na Nigéria continua a evoluir, com a comunidade internacional observando atentamente a resposta do governo e as ações dos grupos separatistas. A condenação pode ser um catalisador para novas discussões sobre a autonomia regional e os direitos dos povos indígenas no país.