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Filha de Chico Mendes defende povos da floresta na COP30 em Belém

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

Ângela Maria Feitosa Mendes, filha do icônico ativista ambiental Chico Mendes, destaca a importância do protagonismo dos povos da floresta na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorre em Belém. Comandando o Comitê Chico Mendes, criado em memória de seu pai após seu assassinato em 1988, Ângela reafirma a luta pela justiça social e ambiental. O comitê tem se dedicado a mobilizar a sociedade em torno dos direitos dos povos tradicionais e do legado deixado por Chico Mendes.

Durante a conferência, Ângela também expressou preocupações com a exploração de petróleo na Foz da Amazônia, um tema que contradiz os princípios de conservação que seu pai defendia. Ela enfatizou que as vozes das comunidades locais são essenciais para enfrentar a crise climática, mas lamentou que suas reivindicações frequentemente não são ouvidas nas negociações. As ações do comitê incluem a formação de jovens e mulheres que habitam a Reserva Extrativista Chico Mendes, buscando inspirá-los a seguir o legado de seu pai.

À medida que a COP30 avança, Ângela acredita que a inclusão dos povos da floresta é vital para encontrar soluções sustentáveis para os desafios climáticos. Ela ressaltou a necessidade de alianças entre diferentes setores da sociedade para promover mudanças efetivas e destacou a importância das reservas extrativistas na preservação dos modos de vida tradicionais. O futuro da Amazônia, segundo Ângela, depende de um compromisso coletivo em proteger seus ecossistemas e garantir dignidade às suas populações.

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