O Governo do Distrito Federal (GDF) afirmou, nesta terça-feira, 18, que não houve privilégio ao ex-presidente Jair Bolsonaro ao solicitar uma avaliação médica, que pode preceder sua transferência para o Complexo Penitenciário da Papuda. A medida, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do DF, visa avaliar a compatibilidade do ex-mandatário com o regime fechado, assegurando que todos os internos recebam tratamento similar em casos de comorbidades.
A resposta do GDF veio após questionamentos do deputado distrital Fábio Félix, que levantou preocupações sobre a equidade no tratamento dos presos. O secretário Wenderson Souza e Teles garantiu que a avaliação médica é um procedimento padrão e que não configura violação ao princípio da isonomia, sendo aplicado de forma consistente a todos os detentos, incluindo a possibilidade de dietas especiais.
O pedido de avaliação médica para Bolsonaro, feito pelo GDF ao Supremo Tribunal Federal (STF), gerou intensos debates após sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão. Atualmente, o ex-presidente encontra-se em regime domiciliar, e a situação permanece sob vigilância, especialmente após a condenação de outros réus no mesmo caso, que já totaliza 24 condenações até o presente momento.

