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Estudo revela que abelhas distinguem durações de luz para encontrar alimento

Sofia Castro
Tempo: 1 min.

Pesquisadores da Queen Mary University of London demonstraram que o zangão Bombus terrestris é capaz de distinguir diferentes durações de estímulos visuais, uma habilidade até então registrada apenas em humanos e alguns vertebrados. O estudo foi publicado na revista Biology Letters e representa uma nova compreensão sobre a capacidade cognitiva dos insetos, que pode influenciar suas estratégias de forrageamento em busca de alimento.

A pesquisa foi liderada por um doutorando e uma professora que desenvolveram um labirinto para treinar as abelhas. Durante os experimentos, os zangões associaram flashes curtos a recompensas de açúcar e flashes longos a substâncias amargas, demonstrando uma habilidade notável para aprender a distinguir os estímulos luminosos. Após o treinamento, as abelhas foram testadas apenas com luzes piscantes, confirmando que suas escolhas eram guiadas pela duração dos flashes, não por pistas espaciais.

Essa descoberta abre novas possibilidades para entender como cérebros pequenos podem processar informações temporais com precisão. Os pesquisadores acreditam que essa habilidade pode estar relacionada a mecanismos neurais fundamentais ainda pouco explorados. Compreender essa capacidade em insetos pode também contribuir para avanços em redes neurais artificiais, revelando como o processamento do tempo evoluiu em diferentes espécies.

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