No último fim de semana, um protesto na Universidade de Syracuse, em Nova Iorque, trouxe à tona a discussão sobre a discriminação racial que afeta atletas negros. Em um relato pessoal, um ex-jogador de basquete universitário recordou seu primeiro dia na instituição, onde se deparou com uma manifestação organizada por estudantes negros, que criticavam o aumento do poder da segurança do campus, agora armada com spray de pimenta.
Durante o protesto, a presidente da Sociedade Africana-Americana da universidade, Kathy Ade, destacou o temor de que a nova política de segurança pudesse ser aplicada de forma discriminatória contra estudantes negros e pardos. Apesar da visibilidade e do prestígio de alguns atletas, como o ex-jogador da NFL Roland Williams, a realidade é que muitos ainda enfrentam o racismo e a brutalidade policial. O relato do ex-atleta revela que a fama não é uma proteção contra a discriminação racial.
As implicações desse evento vão além da Universidade de Syracuse, refletindo uma problemática mais ampla sobre a segurança e o tratamento de indivíduos negros em ambientes acadêmicos e sociais. O discurso de Kathy Ade, enfatizando a necessidade de visibilidade e apoio, ressalta a importância de unir forças contra a injustiça racial. Esse episódio reitera a urgência de um diálogo contínuo sobre igualdade e direitos humanos, tanto dentro quanto fora das universidades.


