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Banco Master é liquidado pelo Banco Central em intervenção histórica

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

O Banco Central do Brasil decretou a liquidação do Banco Master, uma ação que se torna uma das mais significativas intervenções no sistema financeiro nacional. Com ativos de R$ 87 bilhões e passivos de R$ 83 bilhões, a decisão segue tentativas malsucedidas de venda do banco, que buscava um acordo com o grupo Fictor para evitar a intervenção. O Banco Master se une a uma lista de instituições que enfrentaram destinos semelhantes, como Bamerindus, Banco Santos e Cruzeiro do Sul.

O Banco Master, que acumulava dívidas de R$ 16 bilhões com vencimento em 2025, realizou aportes significativos e buscou financiamento em fundos de pensão, levantando preocupações sobre a captação de recursos. A intervenção foi considerada irrecuperável, levando à interrupção de suas operações e ao afastamento da diretoria. Historicamente, a liquidação extrajudicial é adotada pelo BC em casos de dificuldades financeiras graves ou fraudes, refletindo a necessidade de salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro.

As implicações desta liquidação são amplas, pois o caso suscita discussões sobre a eficácia das regulamentações financeiras e a necessidade de mudanças nas regras do Fundo Garantidor de Crédito. A pressão para modificar as práticas de captação de recursos foi intensificada, especialmente após as polêmicas envolvendo o Banco Master. A situação destaca a fragilidade de certas instituições financeiras e a necessidade de supervisão rigorosa para garantir a integridade do sistema bancário no Brasil.

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