Na terça-feira (18), o Banco Central do Brasil anunciou a liquidação extrajudicial do Banco Master, uma decisão que encerra as operações da instituição e a retira do Sistema Financeiro Nacional. A liquidação é uma medida extrema, adotada quando a insolvência do banco é considerada irreversível, ou seja, sua capacidade de pagamento é inferior ao total das dívidas. Essa ação gerou dúvidas sobre as distinções entre insolvência, falência e liquidação, conceitos fundamentais na esfera financeira.
A insolvência ocorre quando uma empresa ou pessoa não consegue cumprir suas obrigações financeiras, indicando problemas que podem ser revertidos em alguns casos. Por sua vez, a falência é um processo judicial que visa a reestruturação das dívidas, impedindo que a empresa continue suas atividades comerciais. No caso do Banco Master, a situação se agravou a ponto de levar o Banco Central a tomar a decisão de liquidação, visando proteger os credores e o sistema financeiro.
Com a liquidação do Banco Master, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) será responsável por ressarcir os credores, o que traz um certo alívio em um cenário de incerteza. Este caso ressalta a importância de entender as diferenças entre as várias formas de insolvência financeira e suas implicações para o mercado. A situação do banco, somada a recentes operações envolvendo seu proprietário, também levanta questões sobre a supervisão do sistema financeiro brasileiro e a necessidade de medidas preventivas para evitar crises semelhantes no futuro.