O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo dará suporte ao Banco Central durante a liquidação extrajudicial do Banco Master, decidida após a prisão de seu proprietário em Guarulhos. Em declarações a jornalistas, Haddad ressaltou que o papel da Fazenda é auxiliar nas consequências desta ação, mas não se aprofundou em detalhes sobre o processo. “Não vou comentar porque é um assunto do Banco Central”, afirmou, destacando a importância da autonomia do órgão regulador.
A liquidação do Banco Master foi determinada pelo Banco Central sob um regime de administração especial temporária, que pode durar até 120 dias. A detenção do empresário que controlava a instituição acende alertas sobre a saúde financeira do banco e a confiança do público no sistema bancário. O ministro da Fazenda reiterou a robustez do processo regulatório que levou a essa decisão, embora o contexto da prisão sugira complicações substanciais.
As implicações dessa liquidação podem ser significativas para o mercado financeiro brasileiro, afetando a confiança dos investidores e consumidores. O papel do Banco Central será crucial para gerenciar a situação e garantir a estabilidade do sistema financeiro. A colaboração entre a Fazenda e o BC será observada de perto, enquanto o governo busca mitigar as repercussões dessa crise na confiança do sistema financeiro nacional.


