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COP30: Chico Buarque e artistas pedem fim do plástico nos livros

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

Durante a COP30, realizada em Belém, a utilização do plástico termoencolhível, conhecido como shrink, na embalagem de livros se tornou um tema controverso. Um manifesto assinado por figuras proeminentes como Chico Buarque e Fernanda Montenegro solicita a eliminação desse material, ressaltando a urgência de ações em prol da sustentabilidade e da conservação ambiental.

Estudos indicam que o Brasil produz entre 360 e 700 toneladas de resíduos plásticos anualmente, apenas com o shrink da indústria do livro. Em 2024, aproximadamente 70% dos 366 milhões de livros impressos no país foram embalados nesse tipo de plástico. As editoras, por sua vez, argumentam que a utilização do plástico é uma exigência do mercado, especialmente para atender as demandas de plataformas como a Amazon, onde a proteção dos produtos é crucial durante o transporte.

A discussão sobre a sustentabilidade na indústria editorial levanta questões sobre o equilíbrio entre as necessidades comerciais e as práticas ambientais. O manifesto e as pesquisas apresentadas durante a conferência podem pressionar editoras a reconsiderarem suas práticas, promovendo um debate mais amplo sobre a responsabilidade ecológica no setor. O desfecho desse conflito poderá impactar não apenas a indústria do livro, mas também as políticas de sustentabilidade em outras áreas.

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