A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) iniciou uma investigação sobre o CEO e o CFO da Azul após uma entrevista realizada em agosto do ano passado. Na ocasião, os executivos divulgaram projeções financeiras, incluindo uma previsão de receita de R$ 20 bilhões para o ano e a perspectiva de um acréscimo de R$ 1 bilhão em 2025, que geraram preocupações sobre a transparência das informações compartilhadas com o mercado.
O processo sancionador destaca que as declarações foram feitas em um momento crítico, já que a Azul entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos alguns meses após a entrevista. Em resposta, a companhia aérea afirmou estar ciente do processo administrativo aberto pela CVM e reiterou seu compromisso com a transparência e a conformidade com as legislações vigentes.
As implicações dessa investigação são significativas, pois podem afetar a reputação da Azul e a confiança dos investidores na empresa. A CVM busca garantir que as informações divulgadas ao público sejam precisas e não enganem os investidores, especialmente em tempos de incerteza financeira. O desdobramento desse caso poderá influenciar a governança corporativa e as práticas de divulgação de informações no setor aéreo brasileiro.