A liquidação extrajudicial é uma ferramenta utilizada pelo Banco Central do Brasil para atuar em situações de insolvência de instituições financeiras. Recentemente, a medida foi aplicada ao Conglomerado Master, que não conseguiu se recuperar financeiramente. O anúncio foi feito na última quarta-feira, 1º, e visa promover uma saída ordenada da instituição do mercado financeiro nacional.
De acordo com a Lei nº 6.024, de 1974, essa intervenção pode ter uma duração inicial de seis meses, podendo ser prorrogada uma única vez. Durante a liquidação, diversas medidas são implementadas, incluindo a suspensão das obrigações financeiras da instituição e a nomeação de um interventor com plenos poderes de gestão. Essas ações têm como objetivo proteger os interesses dos credores e assegurar uma gestão adequada dos ativos da instituição em crise.
As implicações dessa medida são significativas, uma vez que o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) será responsável pelo ressarcimento dos credores do Banco Master. A liquidação extrajudicial é um procedimento crítico para a estabilidade do sistema financeiro, minimizando os impactos negativos em caso de falências de instituições. Assim, a atuação do Banco Central se revela essencial para a manutenção da confiança no setor financeiro brasileiro.