Investidores brasileiros estão cada vez mais voltados para os Collateralized Loan Obligations (CLOs), buscando opções de crédito estruturado fora do país. De acordo com Marc Forster, head da Franklin Templeton no Brasil, essa tendência é impulsionada pela percepção de que a renda fixa global oferece mais oportunidades do que o mercado local. O movimento acontece em um cenário onde a queda dos prêmios de crédito tradicionais leva os investidores a explorar alternativas mais sofisticadas e remuneradoras.
Os CLOs funcionam como empréstimos corporativos agrupados e securitizados, que permitem uma gestão de risco mais eficiente por meio de várias camadas de segurança. Forster explica que, embora semelhantes aos FIDCs brasileiros, os CLOs possuem um arcabouço regulatório mais robusto, proporcionando maior segurança aos investidores. Essa estrutura complexa está se tornando atraente à medida que os brasileiros se familiarizam com o crédito estruturado internacional, sinalizando uma evolução nas estratégias de investimento.
À medida que a educação financeira avança, o mercado de CLOs no Brasil tende a crescer, refletindo uma maior diversificação nos portfólios de investidores. Forster acredita que essa evolução é impulsionada pela busca por retornos melhores e pela necessidade de diluição de riscos. O crescente interesse por CLOs pode transformar as práticas de investimento no Brasil, consolidando esses instrumentos como uma alternativa significativa no cenário financeiro global.


