O Brasil, embora tenha reduzido o analfabetismo de 33,6% em 1970 para 5,3% em 2024, ainda enfrenta desafios significativos em relação à aprendizagem. Dados revelam que 15,9% dos alunos do 5º ano apresentam desempenho abaixo do básico em Língua Portuguesa e 22,1% em Matemática, conforme dados da ONG Todos Pela Educação, que enfatiza a preocupação com os índices críticos na educação básica.
O novo Plano Nacional de Educação (PNE) tem como meta eliminar esses índices até 2034, mas especialistas, como Gabriel Barreto Corrêa, destacam que isso exigirá políticas públicas robustas. Para que os alunos em situações críticas consigam avançar, é necessário implementar programas que atendam suas necessidades específicas, evitando a abordagem tradicional que se mostrou insuficiente até agora.
Com o apoio de organizações educacionais, a expectativa é que a inclusão de metas mais rigorosas no PNE leve a uma atenção maior às desigualdades educacionais, especialmente entre alunos de grupos vulneráveis. Se bem-sucedido, esse esforço poderá transformar o cenário educacional brasileiro nos próximos anos, promovendo não apenas a alfabetização, mas também a equidade no aprendizado entre todos os estudantes.