A taxa de aluguel de ações da Hapvida disparou para 39,1% ao ano, posicionando-se como a segunda maior da B3, apenas atrás da Ambipar, que apresenta uma taxa de 105,3% devido à sua recuperação judicial. Essa elevação, que há uma semana era de apenas 0,1%, sugere uma crescente desconfiança dos investidores quanto ao desempenho futuro das ações da Hapvida.
Os dados revelam que essa taxa elevada reflete uma aposta na queda do valor das ações da Hapvida, com investidores alugando os papéis para vendê-los no mercado à vista. O volume de ações vendidas a descoberto, conhecido como “short interest”, saltou para R$ 1,278 bilhão, representando 15,7% do total de ações da empresa, quase o dobro em comparação à semana anterior. Essa situação indica uma tendência preocupante para a companhia, que pode enfrentar desafios significativos no mercado.
Além disso, o aumento nas posições vendidas sugere que os investidores institucionais estão cada vez mais pessimistas em relação ao futuro da Hapvida. O relatório da XP destaca que um percentual acima de 10% de ações vendidas a descoberto é considerado elevado, indicando um clima de incerteza. A evolução desse cenário pode trazer implicações relevantes para a empresa e investidores, especialmente se ocorrer um


