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Taxa de aluguel de ações da Hapvida atinge 39,1% e gera apreensão no mercado

Fernanda Scano
Tempo: 1 min.

A taxa de aluguel de ações da Hapvida disparou para 39,1% ao ano, posicionando-se como a segunda maior na B3, atrás apenas da Ambipar, que apresenta uma taxa de 105,3% devido à sua recuperação judicial. Essa taxa, que há uma semana era de 0,1%, demonstra uma mudança drástica no interesse do mercado pelas ações da companhia.

Esse aumento nas taxas sugere uma desconfiança crescente em relação ao desempenho da Hapvida, com investidores buscando posições vendidas. O total de ações da empresa vendidas a descoberto subiu para R$ 1,278 bilhão, representando 15,7% do total em circulação, quase o dobro da semana anterior, quando era de 8,1%. Além disso, o tempo para recompra das ações aumentou, refletindo um panorama de incerteza entre os investidores.

Esses dados, conforme analisados por especialistas, podem indicar um sentimento negativo no mercado em relação à Hapvida, onde altas taxas de aluguel e posições vendidas acentuadas geralmente sinalizam uma expectativa de queda nos preços das ações. O fenômeno do “short squeeze” também representa um risco, pois, caso as ações subam repentinamente, pode forçar muitos investidores a comprar rapidamente para cobrir suas posições, elevando ainda mais os preços.

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