Os fundos de crédito privado no Brasil passaram por uma captação líquida significativa de R$ 19 bilhões em outubro de 2025, refletindo o interesse dos investidores em estratégias relacionadas a títulos de renda fixa. No entanto, os gestores expressam preocupação com a possibilidade de resgates iminentes, impulsionados por uma performance insatisfatória ao longo do ano e pela recente abertura dos spreads dos títulos. A situação exige atenção, pois a confiança dos investidores pode ser abalada rapidamente.
A análise de especialistas indica que a abertura dos spreads dos títulos privados, que se tornaram mais apertados, pode levar a uma reprecificação do mercado. Gestores como Luiz Christ, da Principal Asset Management, apontam que a mudança no fluxo de captação pode ser rápida e afetar a saúde financeira dos fundos. Enquanto isso, a demanda por crédito privado continua, mas os investidores devem estar preparados para um ajuste no portfólio conforme o cenário econômico evolui.
Em um contexto de incertezas, a cautela é fundamental. Especialistas recomendam diversificação e estratégias seletivas para enfrentar a volatilidade do mercado. A estabilização dos spreads e a queda da Selic podem abrir oportunidades, mas os gestores devem estar prontos para agir, utilizando o capital disponível para adquirir ativos que ofereçam melhores retornos no futuro.