Na terça-feira à noite, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que visa transformar o instável cessar-fogo em Gaza em um plano de paz eficaz. Essa decisão inusitada coloca Donald Trump no controle da região, potencialmente com Tony Blair como seu imediato em um ‘conselho de paz’, que supervisionará uma força internacional de estabilização e a criação de uma força policial local por um período de dois anos.
A resolução, considerada uma das mais estranhas na história da ONU, ainda não definiu a composição exata da força de estabilização, o que levanta questões sobre a viabilidade do plano. Além disso, um comitê de tecnocratas palestinos deverá ser formado para auxiliar na governança local, num esforço de promover uma paz sustentável, embora os detalhes permaneçam nebulosos.
As implicações dessa abordagem são vastas, uma vez que se propõe um controle externo sobre a região, o que pode gerar tanto apoio quanto resistência entre os palestinos e a comunidade internacional. O sucesso ou fracasso desta iniciativa poderá influenciar o futuro da paz no Oriente Médio e as relações diplomáticas entre as potências envolvidas.


