Em um desenvolvimento notável no contexto das mudanças climáticas, a China, que é o maior emissor de carbono global, registrou uma estabilização nas suas emissões de CO₂ no terceiro trimestre de 2025. Essa pausa acontece durante a COP30, onde o país apresentou sua intenção de atingir a neutralidade de carbono até 2060, destacando um possível ponto de inflexão em sua política ambiental.
Os dados do Centre for Research on Energy and Clean Air indicam que as emissões da China permaneceram estáveis, mesmo com um aumento na demanda por eletricidade de 6,1%. Essa estabilidade é atribuída ao crescimento da energia renovável, que tem absorvido a maior parte da nova demanda, transformando a matriz energética do país, que agora conta com usinas solares e eólicas em ritmo acelerado de implantação.
As implicações dessa estabilização são significativas no cenário global. Embora o mundo esteja projetando um aumento nas emissões de combustíveis fósseis, a pausa da China pode funcionar como um contrapeso crucial. Observadores esperam que essa mudança não seja passageira, mas sim o início de uma nova era nas políticas climáticas globais, especialmente se acompanhada de uma governança mais abrangente e medidas efetivas de controle das emissões.


