As ações da Ser Educacional sofreram uma queda significativa de 16,96% no dia 17 de novembro de 2025, encerrando a sessão a R$ 8,57. Essa desvalorização ocorreu após a empresa apresentar resultados do terceiro trimestre que frustraram as expectativas do mercado, principalmente em relação à captação de alunos e ao tíquete médio de cursos. Apesar de um desempenho operacional abaixo do esperado, o caixa da companhia apresentou resultados positivos, superando algumas projeções anteriores.
O banco JPMorgan, um dos principais analistas do setor, destacou que a receita da Ser Educacional ficou 5% abaixo de suas projeções. Além disso, a inadimplência subiu para 9,8% da receita, o que preocupa os investidores. Embora o lucro ajustado tenha alcançado R$ 24,2 milhões, superando as expectativas, a análise de outros indicadores financeiros sugere que a empresa pode enfrentar desafios significativos a curto prazo.
Os bancos de investimento, como Itaú BBA e Santander, adotaram uma postura neutra em relação ao desempenho da Ser Educacional, destacando que a companhia viu crescimento em áreas específicas, mas com riscos associados a sua estrutura financeira. A recomendação do JPMorgan permanece positiva, mas os insights sobre a captação e o tíquete médio indicam que a empresa precisa focar em melhorias operacionais para reverter a tendência atual. A situação da Ser Educacional levanta questões sobre sua capacidade de se adaptar às demandas do mercado educacional.


