A Coreia do Norte denunciou, em 18 de novembro de 2025, um acordo entre Seul e Washington que prevê a construção de submarinos nucleares, classificando a medida como perigosa e potencialmente desestabilizadora. O presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, havia anunciado anteriormente que o pacto incluiria o apoio à expansão do enriquecimento de urânio e ao reprocessamento de combustível nuclear, o que intensifica as tensões na região.
Em sua declaração, Pyongyang expressou preocupação com o impacto do acordo, afirmando que a posse de submarinos nucleares pela Coreia do Sul poderia provocar uma corrida armamentista e desestabilizar a segurança militar na região Ásia-Pacífico. Além disso, a agência de notícias estatal KCNA destacou que isso poderia levar a uma situação nuclear fora de controle no cenário global.
A Coreia do Sul, por sua vez, propôs conversas militares com o Norte para evitar confrontos na fronteira, uma oferta que não recebia resposta há sete anos. O presidente Lee também sugeriu discussões mais amplas, mas a falta de retorno de Pyongyang levanta questões sobre o futuro das relações entre os dois países e a estabilidade na península coreana.


