O Conselho de Segurança da ONU se prepara para votar uma resolução elaborada pelos Estados Unidos, que busca estabelecer uma força internacional de estabilização em Gaza. Essa votação é um passo crucial para a implementação da segunda fase do plano do presidente dos EUA, que já inclui a devolução de reféns e a troca de prisioneiros. A resolução também menciona a criação de um futuro estado palestino, o que a torna ainda mais significativa no contexto atual.
A análise de Urban Coningham, do Royal United Services Institute, destaca que a resolução é fundamental para dar legitimidade e um mandato à força de estabilização internacional (ISF). Essa força não apenas proporcionará uma base legal para sua atuação, mas também garantirá segurança aos países que contribuírem para a missão e ações de assistência humanitária. Sem a ISF, a entrega de ajuda e os esforços de reconstrução em Gaza se tornam extremamente desafiadores.
A aprovação da resolução da ONU representa um passo inicial necessário para facilitar a ajuda humanitária e permitir que a reconstrução na região comece. O sucesso dessa iniciativa pode ter implicações significativas para a estabilidade em Gaza e para o futuro das relações entre Israel e Palestina. Assim, a votação de amanhã será observada de perto por líderes globais e organismos internacionais, que esperam um progresso no longo caminho em direção à paz.