Uma pesquisa recente indica que mais de 40% dos jovens sexualmente ativos no Reino Unido, com idade inferior a 18 anos, já vivenciaram ou praticaram estrangulamento durante o sexo. O levantamento, conduzido pelo Instituto para Abordagem do Estrangulamento (Ifas), mostra que essa prática, conhecida como ‘choking’, se tornou comum nas relações sexuais entre adolescentes. Apesar dos riscos associados, muitos consideram essa experiência como algo natural.
O estudo revela uma crise de consentimento e saúde mental entre os jovens, evidenciando os danos físicos e emocionais que o estrangulamento pode causar. Cerca de 43% dos adolescentes de 16 e 17 anos relataram terem sido estrangulados ou estrangulado alguém. Essa normalização do estrangulamento sexual levanta questões sérias sobre a educação sexual e a percepção de limites nas relações íntimas.
As implicações desse fenômeno são profundas, pois a aceitação do estrangulamento pode contribuir para uma cultura de desvalorização do consentimento e da segurança pessoal. Especialistas alertam que é urgente abordar a educação sexual de forma abrangente, enfatizando a importância de práticas saudáveis e seguras. O debate sobre esse tema deve ser ampliado para garantir a proteção e o bem-estar dos jovens em suas vidas sexuais.


