A Nestlé está sob acusação de comprometer a saúde de bebês em países africanos ao adicionar açúcar em seus cereais infantis. Segundo uma investigação realizada por ativistas, a prática da empresa contribui para o aumento da obesidade infantil no continente, que já enfrenta uma epidemia de má nutrição. A denúncia foi publicada em 17 de novembro de 2025, e ressalta a necessidade urgente de mudanças nos produtos oferecidos pela marca.
Os críticos afirmam que a Nestlé adota padrões duplos, uma vez que, embora declare seu compromisso em combater a má nutrição, continua a adicionar açúcar em uma maioria de seus cereais infantis. Este comportamento é especialmente preocupante em um momento em que as taxas de obesidade infantil estão crescendo de forma alarmante na África. A pressão sobre a empresa aumenta à medida que mais pessoas se mobilizam para exigir a remoção do açúcar de todos os produtos alimentícios para crianças.
As implicações dessa investigação são significativas, uma vez que destacam a tensão entre práticas empresariais e saúde pública. A crescente conscientização sobre a obesidade infantil pode levar a mudanças regulatórias e a uma maior responsabilidade das empresas em relação à nutrição. A Nestlé enfrentará desafios contínuos para equilibrar suas práticas comerciais com a saúde das populações que atende.


