O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, declarou que o projeto de lei antifacção está sem consenso na Câmara dos Deputados e, se aprovado, precisará do aval do Senado. Em entrevista realizada no Palácio do Planalto, Wagner ressaltou a importância de discutir o projeto sem transformá-lo em uma ferramenta de disputa eleitoral, um fator que poderia dificultar sua tramitação.
Wagner planeja se reunir com a ministra das Relações Institucionais e o líder do governo na Câmara nos próximos dias para tratar do projeto. Ele defendeu que a versão original enviada pelo governo, que visa fortalecer as ações contra as facções criminosas, seja a base da discussão, em vez do texto modificado que gerou controvérsias entre os parlamentares.
O PL Antifacção busca atualizar a legislação sobre organizações criminosas e enfrenta resistência interna entre os partidos. A pressão do Palácio do Planalto para manter a proposta em sua forma original reflete a urgência em combater o crime organizado, especialmente após operações policiais recentes que evidenciaram a gravidade da situação no Brasil.


