O índice Ibovespa encerrou o dia com uma queda de 0,47%, fechando a 156.992,93 pontos, em meio a uma sessão marcada pela falta de estímulos locais e influências negativas do mercado norte-americano. Os principais setores impactados foram os de finanças e commodities, com a Vale e a Petrobras apresentando desempenhos mistos, enquanto o mercado aguardava dados econômicos importantes dos EUA que devem ser divulgados na próxima quinta-feira.
No cenário corporativo, a Vale se destacou positivamente, surpreendendo analistas com resultados financeiros favoráveis e expectativas de dividendos extraordinários. Em contraste, a Rumo enfrentou uma significativa queda de 9,08% após divulgar uma redução acentuada em seu lucro. O ambiente de aversão ao risco refletiu-se em uma oscilação do Ibovespa, que variou entre 156.567,61 e 157.900,51 pontos ao longo do dia.
A atenção dos investidores agora se volta para a leitura do payroll de setembro, que pode influenciar a política monetária do Federal Reserve. Com a expectativa de cortes na taxa de juros em discussão, a desaceleração econômica brasileira, evidenciada pelo IBC-Br, reforça a cautela no mercado. As análises indicam que o comportamento do Ibovespa poderá estar mais alinhado com as tendências observadas nos mercados internacionais, especialmente no setor de tecnologia dos EUA.


