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Ex-primeira-ministra de Bangladesh denuncia condenação à morte como fraude política

Eduardo Mendonça
Tempo: 1 min.

Sheikh Hasina, ex-primeira-ministra de Bangladesh, foi condenada à pena de morte nesta segunda-feira (17) por um tribunal que ela classifica como parcial e politicamente motivado. Em um comunicado, Hasina afirmou que as sentenças foram proferidas por um governo não eleito e sem mandato democrático, o que compromete a integridade do julgamento.

Hasina rejeitou as alegações de violações de direitos humanos, defendendo o histórico de seu governo e reiterando que os julgamentos não visavam à justiça. A ex-premiê lamentou as mortes ocorridas durante os protestos em julho e agosto de 2025, afirmando que nem ela nem outros líderes políticos ordenaram assassinatos de manifestantes e que os veredictos são infundados.

O filho de Hasina alertou que os apoiadores da Liga Awami barrarão as eleições do próximo ano se a proibição ao partido não for suspensa, prevendo um aumento na violência. Ele advertiu que, sem intervenção da comunidade internacional, os protestos poderão se intensificar, resultando em confrontos nas ruas de Bangladesh.

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