O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou no último domingo, 16 de novembro, que tomará ações para impedir a disseminação de informações falsas sobre o câncer de mama, após a condenação de um médico por veicular conteúdo enganoso em suas redes sociais. A decisão foi motivada por uma matéria do Estadão Verifica e faz parte dos esforços do governo para proteger a saúde pública contra desinformação, especialmente em relação a tratamentos e diagnósticos. O médico, que tinha 1,5 milhão de seguidores, foi obrigado a remover vídeos onde desencorajava a realização de mamografias, essencial para o rastreamento do câncer de mama.
A ação civil pública, movida pela Advocacia-Geral da União (AGU) em parceria com o Ministério da Saúde, resultou em uma decisão judicial que destacou os riscos de seguir orientações não embasadas cientificamente. O juiz enfatizou que tais afirmações podem levar mulheres a evitar exames cruciais, comprometendo sua saúde. Além disso, especialistas em oncologia reforçaram que a mamografia é segura e fundamental para a detecção precoce da doença, desmentindo as alegações infundadas do médico.
O governo brasileiro continua a trabalhar para garantir que informações corretas sobre saúde sejam disseminadas, reconhecendo que a desinformação representa um risco significativo à saúde pública. O projeto “Saúde com Ciência” visa promover a integridade da informação em temas de saúde, com a procuradora-geral da União afirmando que essa é uma vitória importante na defesa da saúde das mulheres. À medida que o governo avança em suas medidas, espera-se que a responsabilização de profissionais que difundem informações enganosas se torne mais rigorosa, protegendo a saúde da população.