A Justiça de Goiás decidiu suspender a ação movida pelo Ministério Público contra a WePink, empresa da influenciadora digital Virginia Fonseca, após uma audiência de conciliação realizada na última sexta-feira, dia 14. O processo teve início devido a inúmeras reclamações de clientes acerca da não entrega de produtos adquiridos. As principais acusações incluem propaganda enganosa e a prática de excluir comentários negativos nas redes sociais, que visavam ocultar as insatisfações dos consumidores.
Durante a audiência, que durou aproximadamente 1h20, o promotor e os sócios da empresa, Thiago Stabile e Chaopeng, discutiram as cláusulas do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A suspensão da ação foi requisitada por um período de 15 dias, com a intenção de buscar uma solução definitiva para o caso. A juíza Tatianne Marcella Mendes Rosa Borges Mustafa enfatizou que, se não houver manifestação nos autos após esse prazo, o processo deverá seguir seu curso normal.
As reclamações que deram origem à ação foram coletadas pelo promotor Élvio Vicente da Silva e destacam atrasos nas entregas, falta de reembolsos e descumprimento de ofertas publicitárias. A WePink, impulsionada pela popularidade de Virginia Fonseca, utilizou campanhas promocionais para aumentar suas vendas, o que resultou em práticas questionáveis de marketing. A decisão atual pode impactar a reputação da empresa e seus métodos de operação, além de ressaltar a importância da transparência nas relações com os consumidores.