A partir de 2026, o abono salarial do PIS/Pasep será reajustado de acordo com a inflação, afetando o valor máximo que os trabalhadores podem receber. O pagamento, considerado um 14º salário, será baseado em meses trabalhados em 2024 e será definido em uma reunião do Ministério do Trabalho e Emprego marcada para dezembro. Os valores do benefício devem acompanhar o aumento do salário mínimo, que deve chegar a R$ 1.631 no próximo ano.
Os novos critérios para o PIS/Pasep incluem a correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (INPC), tornando o acesso ao benefício mais restrito ao longo do tempo. Para 2026, o corte de renda deverá ser em torno de R$ 2.900, considerando a inflação e o aumento do salário mínimo. Até 2025, um total de 25,8 milhões de trabalhadores tinha direito ao abono, um número que pode ser afetado pelas novas regras.
A mudança nos critérios é parte de um pacote fiscal do governo, que visa garantir a sustentabilidade do programa a longo prazo. Com a transição prevista, em 2035 o acesso ao benefício deve passar a ser restrito a quem ganha um salário mínimo e meio. Assim, trabalhadores devem se preparar para as novas exigências e o impacto nas suas finanças pessoais.