Franco Parisi, líder do Partido Popular (PDG), emergiu como uma surpresa nas eleições presidenciais do Chile, realizadas em 16 de novembro. Com 19% dos votos, ele superou outros candidatos e garantiu o terceiro lugar no primeiro turno, enquanto Jeannette Jara e José Kast se prepararão para a disputa na segunda rodada, marcada para 14 de dezembro.
O discurso populista de Parisi, que se posiciona como uma alternativa ao extremismo político, atraiu eleitores desiludidos. O candidato, de 58 anos, utilizou as redes sociais para disseminar suas propostas voltadas para segurança pública, saúde e sustentabilidade. Apesar de sua ascensão, Parisi carrega um histórico controverso, incluindo acusações de assédio e polêmicas financeiras, que podem impactar sua imagem nas próximas etapas da eleição.
À medida que a polarização política se intensifica no Chile, a disputa entre Jara e Kast evidencia os desafios enfrentados pelo país em termos de governabilidade. Especialistas alertam para o risco de um legislativo fragmentado, o que pode dificultar a estabilidade política. A próxima rodada eleitoral será crucial, não apenas para os candidatos, mas também para o futuro da democracia chilena.


