A atividade econômica brasileira apresentou uma redução de 0,2% em setembro de 2025, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (17). O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que mede a evolução da economia, indica uma diminuição em relação ao mês anterior, refletindo uma queda de 0,9% no terceiro trimestre do ano. Em contraste, na comparação anual, o índice teve uma variação positiva de 4,9%.
O IBC-Br é uma ferramenta crucial que auxilia o Comitê de Política Monetária (Copom) na definição da taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 15% ao ano. O índice abrange setores como indústria, comércio, serviços e agropecuária, e é vital para avaliar a saúde econômica do país. A Selic, por sua vez, é um instrumento utilizado para controlar a inflação, que, apesar da desaceleração econômica, ainda permanece acima da meta estabelecida.
A recente queda na atividade econômica pode influenciar as futuras decisões do Copom, que já manteve a Selic inalterada nas últimas reuniões, mas não descarta a possibilidade de novos aumentos. A situação econômica global e local continua incerta, com a inflação se mostrando acima do esperado, o que pode levar a uma manutenção dos juros elevados por um período prolongado. O Banco Central destacou que a política econômica dos Estados Unidos também impacta as condições financeiras no Brasil, reforçando a complexidade do cenário atual.


