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Kalil Bittar rejeita acusações de lobby no MEC em investigação da PF

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

Kalil Bittar, ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, nega que os valores recebidos de um investigado estejam relacionados a lobby no Ministério da Educação. Atualmente residindo em Portugal, Bittar é alvo de uma investigação da Polícia Federal que apura superfaturamento em contratos de prefeituras paulistas para aquisição de material didático. Recentemente, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília, mas ele não foi encontrado.

A operação, que envolve a Controladoria-Geral da União, já resultou na prisão de cinco pessoas e na apreensão do passaporte de Bittar. Ele é apontado como parte de um esquema que favorece a empresa Life, suspeita de inflacionar os preços dos contratos de educação. De acordo com a defesa de Bittar, os pagamentos recebidos foram por serviços de tecnologia, desassociando sua atuação de qualquer influência política ou lobby no MEC.

As investigações revelam um complexo esquema de corrupção, com a participação de outras figuras ligadas ao governo. Bittar e uma ex-nora do presidente Lula são mencionados como intermediários em um esquema que visava a liberação de verbas públicas para a compra de materiais educacionais. Enquanto isso, a Polícia Federal continua a busca por evidências que comprovem as alegações de conivência entre os envolvidos.

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