O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que a votação do projeto de lei Antifacção ocorrerá nesta terça-feira. Em comunicado nas redes sociais, ele destacou que a proposta representa ‘a resposta mais dura da história do Parlamento no enfrentamento do crime organizado’, enfatizando a necessidade de firmeza na segurança pública. O projeto busca aumentar as penas para membros de facções e criar bancos de dados sobre organizações criminosas.
Elaborado pelo governo federal e relatado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), a proposta ainda não conquistou consenso entre os parlamentares. Apesar de ter sido adiado por diversas vezes, a expectativa é que a votação aconteça, já que o tema é considerado urgente. No entanto, persistem críticas sobre a técnica legislativa do texto e a caracterização do crime de facção, o que tem gerado tensões nas discussões.
As disputas políticas em torno do projeto refletem um cenário acirrado, com governadores de direita solicitando mais tempo para debate e a oposição buscando explorar as brechas na proposta. Com a proximidade das eleições presidenciais de 2026, a dinâmica em torno do projeto Antifacção pode influenciar significativamente o cenário político nacional. A votação desta terça-feira será um indicativo das alianças e divisões que moldarão o futuro da segurança pública no Brasil.


