Em agosto de 2022, Leandro Lo, renomado octacampeão mundial de jiu-jítsu, foi baleado na cabeça durante um evento em São Paulo, levando à sua morte. O ex-tenente da Polícia Militar, autor do disparo, foi julgado em novembro de 2025 e absolvido pelo Tribunal do Júri, que acatou a alegação de legítima defesa apresentada pela defesa do réu.
O julgamento, que durou três dias, culminou em uma decisão que gerou grande indignação na família de Lo, especialmente em sua mãe, que se disse humilhada com o veredito. A mãe da vítima anunciou que irá recorrer da absolvição, destacando que não aceita o resultado e que a defesa do ex-PM mentiu durante o processo. Tal situação revela uma divisão significativa na percepção da justiça em casos de violência envolvendo policiais.
As implicações deste caso vão além do veredito em si, levantando questões sobre a legitimidade das decisões do Tribunal do Júri e a sensação de impunidade em casos de violência policial. A família de Lo busca reverter a decisão, o que pode levar a novos desdobramentos legais e debates sobre a segurança e a atuação da polícia no Brasil. A sociedade observa atentamente como o sistema judicial lidará com este caso emblemático.


