Ad imageAd image

Prédios B e C perdem espaço no mercado imobiliário de São Paulo

Amanda Rocha
Tempo: 1 min.

Os edifícios corporativos das classes B e C em São Paulo estão enfrentando uma significativa queda na demanda, resultado de novas exigências de qualidade e altos custos de capital. Esse fenômeno se reflete nas taxas de vacância, que superam 20% para esses imóveis, enquanto prédios Triple A operam com taxas próximas de 8%. A transformação estrutural no mercado imobiliário evidencia que muitos prédios antigos já não atendem às necessidades contemporâneas das empresas.

A obsolescência dessas construções se deve a diversos fatores, incluindo a eficiência energética, sistemas de climatização inadequados e a falta de espaços colaborativos. O trabalho híbrido, que se consolidou recentemente, exigiu novas configurações de espaço, tornando impraticáveis as estruturas de edifícios mais antigos. Diante desse cenário, desenvolvedores enfrentam um dilema: investir em reformas profundas ou optar pela conversão do uso desses imóveis.

Sem um plano urbano integrado e linhas de financiamento acessíveis, a requalificação desses ativos se torna um desafio. A falta de intervenção estatal pode levar à desvalorização contínua dessas propriedades, enquanto áreas mais valorizadas atraem investimentos e inovação. Assim, enquanto não houver uma abordagem abrangente, a tendência é que prédios B e C continuem a perder relevância no mercado imobiliário.

Compartilhe esta notícia