O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou uma queda de 0,2% em setembro de 2025, em relação ao mês anterior, refletindo um arrefecimento no crescimento econômico. Essa diminuição é acompanhada por uma contração de 0,9% na comparação trimestral, embora a atividade ainda cresça 2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, acumulando uma alta de 3% em doze meses.
A desaceleração é atribuída principalmente à taxa de juros elevada, que permanece em 15% ao ano, resultando em crédito mais caro e adiamentos de investimentos. Apesar da resiliência mostrada pela economia brasileira em meses anteriores, o impacto da alta dos juros se torna mais evidente, especialmente em setores que dependem de financiamento, como automóveis e bens duráveis. Empresários estão demonstrando cautela nas decisões de expansão, enquanto as famílias enfrentam custos financeiros que dificultam aquisições maiores.
As implicações dessa desaceleração econômica podem afetar a capacidade de expansão do país em 2026, acendendo alertas sobre o futuro. A combinação de crédito restrito e consumo desestimulado pode limitar o crescimento, levando a uma possível recessão se as condições não melhorarem. Portanto, é fundamental acompanhar as políticas econômicas e suas repercussões na atividade econômica nos próximos meses.


