O Partido Novo está se preparando para as eleições de 2026 ao tentar atrair dissidentes do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A sigla, que enfrentou uma redução significativa em sua representação nos últimos ciclos eleitorais, tem como alvo candidatos insatisfeitos, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Recentemente, a deputada Caroline de Toni, de Santa Catarina, sinalizou sua intenção de mudar para o Novo devido à falta de espaço no PL, em meio a um racha interno provocado por disputas eleitorais. A troca de partido já ocorreu com o deputado Luiz Lima, que descreveu sua mudança como um retorno à coerência política, enfatizando a oposição ao governo atual. Essas movimentações visam revitalizar a presença do Novo no Congresso e garantir um desempenho mais competitivo nas próximas eleições.
O Novo enfrenta desafios, como a necessidade de aumentar sua bancada na Câmara dos Deputados, reduzida de oito para três membros entre 2018 e 2022. Além disso, a sigla precisa atender à cláusula de barreira para garantir acesso a recursos e tempo de propaganda. O cenário político pode se tornar ainda mais dinâmico com a formação de novos partidos, como o Missão, que se distancia de figuras ligadas ao bolsonarismo, criando um ambiente de disputas acirradas entre as diferentes correntes da direita.


