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Inflação projetada aumenta para 4,11% após descumprimento de meta

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

A mediana do relatório Focus, que avalia a inflação suavizada para os próximos 12 meses, teve um aumento de 4,08% para 4,11%. Essa mudança é significativa, especialmente após o descumprimento da nova meta de inflação contínua, que já foi superada em julho, quando o IPCA atingiu 5,35% em 12 meses. O novo alvo, que se estabeleceu em 4,50%, ainda não foi cumprido pelo sexto mês consecutivo.

Em resposta a essa situação, o Banco Central (BC) enviou uma carta ao ministro da Fazenda informando sua expectativa de que a inflação, acumulada em 12 meses, retorne abaixo do teto da meta até o fim do primeiro trimestre de 2026. O diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, reafirmou que a autarquia está conduzindo a política monetária com o objetivo de atingir a meta inflacionária em um horizonte relevante, previsto para o primeiro trimestre de 2027. O novo regime de metas exige que o cumprimento seja monitorado de maneira mais rigorosa, com consequências se o descumprimento se prolongar.

A expectativa de inflação suavizada é calculada com base nas projeções das instituições financeiras e é ajustada a cada divulgação do IPCA. Para evitar flutuações excessivas nas expectativas de mercado, o Banco Central aplica um método gradual para ajustar as projeções à realidade. Com a meta estabelecida em 3% e uma tolerância de 1,5 ponto percentual, o cenário atual continua a exigir atenção e ação por parte das autoridades econômicas.

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