Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, afirmou que o aumento nos preços da carne é resultado do fluxo de imigrantes latino-americanos, que estariam trazendo gado doente para o país. Em uma entrevista ao programa Sunday Morning Futures, na Fox News, Bessent comentou sobre a previsão de que os preços da carne moída possam chegar a US$ 10 por libra. Ele vinculou essa situação ao fechamento da fronteira para a carne bovina mexicana devido a um surto de moscas-da-bicheira, que afeta a saúde do gado.
O secretário destacou que a presença de doenças no gado é uma preocupação crescente, especialmente em um momento em que os preços da carne já estão inflacionados devido a tarifas impostas a países exportadores, incluindo o Brasil. Bessent enfatizou que essa situação é uma parte significativa do problema enfrentado na indústria de carnes e que as restrições estão afetando diretamente o mercado. Sua declaração gerou reações, refletindo as tensões em torno das políticas de imigração e comércio nos Estados Unidos.
As implicações das declarações de Bessent podem ser profundas, pois não apenas tocam em questões econômicas, mas também em debates mais amplos sobre imigração e saúde pública. Atribuir a inflação a imigrantes pode intensificar a polarização política no país, em um momento em que as relações comerciais e as políticas de fronteira estão sob intenso escrutínio. A situação exige atenção contínua das autoridades e do público em geral, dado o impacto potencial nas comunidades afetadas.


