Em 2026, deputados federais e estaduais poderão mudar de partido durante uma janela de 30 dias, entre 6 de março e 5 de abril. Essa possibilidade, já existente para prefeitos, governadores e o presidente, se torna uma oportunidade estratégica em um ano eleitoral, onde a dinâmica partidária pode ser profundamente alterada. A antecipação da janela visa permitir que os políticos se adaptem antes das eleições de outubro, que prometem ser disputadas.
No contexto atual, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, estão entre os principais líderes que podem se beneficiar dessa mudança. Caiado já sinalizou sua intenção de renunciar antes do prazo, enquanto Peixoto articula uma possível candidatura a deputado federal. As movimentações dentro do União Brasil e outros partidos, como o PP e o PSB, podem redefinir alianças e influenciar o resultado das eleições.
As implicações dessas trocas de partido vão além do cenário local, refletindo um padrão que pode se repetir em outras regiões do Brasil. Com a possibilidade de alianças e federações partidárias, a política nacional pode passar por uma reestruturação significativa. O registro de federações até 4 de abril de 2026 também adiciona um elemento de incerteza, uma vez que os partidos buscam consolidar suas forças antes das eleições.