O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o relatório do deputado Guilherme Derrite sobre o projeto antifacção é tão insatisfatório que conseguiu unir diferentes setores da sociedade. Em sua declaração durante o programa Canal Livre, da Band, ele expressou preocupações sobre as quatro versões do projeto que foram apresentadas, dificultando a previsão de uma votação na Câmara dos Deputados marcada para a próxima terça-feira.
Filho questionou a falta de clareza e a transparência no processo legislativo, mencionando que a rápida troca de relatores dificultava a compreensão do texto que seria votado. Além disso, ele ressaltou que é essencial que o projeto antifacção tenha um conteúdo que amplie o combate à violência e às facções criminosas, que afligem a sociedade. O ministro também citou a necessidade de discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que pode trazer mudanças relevantes na legislação atual.
Por fim, Renan Filho destacou a urgência de um endurecimento das leis para enfrentar a impunidade e a violência que afetam diversos estados brasileiros. Ele criticou a postura de alguns governadores que, segundo ele, têm negado a gravidade da situação da segurança pública, especialmente em função das eleições que se aproximam. O ministro concluiu enfatizando que um combate eficaz à impunidade é crucial para a segurança no país.


