O governo federal dos Estados Unidos encerrou recentemente o mais longo shutdown da história, mas a solução encontrada não aborda as necessidades urgentes das famílias americanas. A crise de acessibilidade que levou à paralisação continua a afetar programas essenciais, como auxílio à alimentação e habitação, deixando muitos cidadãos em uma situação precária.
Com a expiração de créditos fiscais que ajudam na aquisição de seguros de saúde, estima-se que quase 5 milhões de americanos perderão cobertura no próximo ano. Além disso, o aumento dos custos de vida, que supera o crescimento salarial, está ameaçando a estabilidade econômica do país. Estados como Novo México, Nova Jersey e Nova York estão liderando iniciativas para aliviar essa pressão sobre as famílias, testando novas políticas que podem servir de exemplo para uma ação federal mais robusta.
Entretanto, enquanto inovações em nível estadual são encorajadoras, elas não substituem o papel do governo federal na coordenação e financiamento de políticas que garantam prosperidade inclusiva. As escolhas feitas hoje determinarão se os Estados Unidos continuarão a ser uma nação de amplas oportunidades ou se se tornarão um lugar onde a segurança econômica é cada vez mais inalcançável.